sábado, 31 de outubro de 2020

A ROSA FICOU SEM NOME... FECHOU O PANO PARA SEAN CONNERY

 


1 comentário:

Jorge P. Guedes disse...

Foi indisctivelmente um dos maiores impulsionadores do Fado Novo, que veio substituir o velho fado marialva e chorão que se apresentava com letras menores, o "fado da desgraçadinha", como eu lhe chamava. Na esteira dessa grande senhora do Fado, a Maria Teresa de Noronha, o Fado começou a ganhar o respeito e o amor dos poetas e a própria Amália cantou alguns deles.
Hoje, o Fado está claramente mais rico e mais transversal a diferentes gerações. O Carlos do Carmo sempre lutou por isso e, não sendo apenas um fadista, foi um cantor com uma voz única e um percurso artístico de imenso bom gosto. A sua voz é musical, pode cantar à capela que a musicalidade da voz permite. O Camané é, quanto a mim, o seu herdeiro natural e há tantos jovens excelentes fadistas como nunca. Ainda bem, porque é algo bem português! Um abraço, Zé Alex!