No 49º aniversário do Semanário Expresso (nasceu a 6 de Janeiro de 1973):
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
AS MINHAS AVENTURAS NO JORNAL EXPRESSO - I
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
NO DIA DO ANIVERSÁRIO DE JÚLIO ISIDRO
Corria o Verão de 1975. Para nós, mais novos, a perspectiva de umas férias de quatro meses ou mais era uma grande notícia. Os adultos homens tinham deixado de falar de futebol e passaram só a falar de política. Tios e vizinhos por vezes exaltavam-se a falar dos Vascos Gonçalves, Spínolas e afins, e muitas vezes os mais moderados tinham de intervir para evitar conflitos mais problemáticos. As mulheres tinham encontrado um novo tema de conversa: uma coisa vinda do outro lado do Atlântico, que dava pelo nome de Gabriela e que prendia as famílias à televisão ao serão. Mas as mulheres também começavam a mandar algumas alfinetadas políticas.
sábado, 1 de janeiro de 2022
CARLOS DO CARMO, UM ANO DEPOIS DA SUA MORTE
Conheci pessoalmente Carlos do Carmo num pequeno concerto no auditório da Rádio Renascença, em 2006. No fim da actuação ele veio falar com algumas pessoas do público e eu arranjei coragem para lhe dizer e agradecer a influência positiva que ele teve na minha vida. Ao seu ar de espanto, eu expliquei que a sua Voz tinha sido minha companhia durante muitas horas e muitos dias, em especial nos idos de 70. Carlos do Carmo não era homem de mostrar emoções mas da maneira como depois ele é que me agradeceu notei que ficou pelo menos admirado. Voltei a cruzar-me com ele uns anos mais tarde no lançamento de um livro de um antigo colega meu no Expresso, José Manuel Saraiva, e ganhei o dia e o mês quando ao cumprimentá-lo ele atirou "então, ainda não se cansou de me ouvir?". Rimos.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
CARLOS DO CARMO - 'Dizer que sim à Vida'
sábado, 31 de outubro de 2020
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Vírus e afins ou a desinvenção da humanidade
A humanidade é terrível. Apesar das tropelias que faz a si própria e à casa onde habita, não desaparece, não se esfuma, não se auto-aniquila. Por aqui continua a deambular e a azucrinar os outros seres, as rochas e as águas.
Serve isto para fazer a introdução de que passam hoje seis meses sobre o despoletar da hecatombe que viria a massacrar Portugal - alguns dos países europeus já estavam a ser massacrados, e de que maneira, na altura. Passam também seis meses sobre a última conferência onde estive presencialmente, uma dissertação do professor Luís Ribeiro, que abordou a questão da água e da sua escassez, tendo eu ficado a saber que Portugal tem o maior aquífero de águas subterrâneas profundas da Europa, exactamente na tão badalada - agora por outros motivos - zona do Vale do Tejo, e que o Algarve nunca teve falta de água, apenas ela, a água, tem sido mal gerida.