A Europa está formalmente em guerra. Este episódio com Chipre já é uma indisfarçável ingerência dos países poderosos do centro da Europa, não só nas pequenas economias do sul do continente, como também um envio de farpas indirectas para a Rússia.
Esta é uma guerra diferente de todas as outras: é uma guerra de morte
lenta, uma guerra sem inimigo à vista, uma guerra de mortos-vivos, de
que a série "Walking Dead" é uma pequeníssima amostra!
A
história repete-se... e já são os Ministros das Economia da Alemanha e
da Holanda que opinam e que ameaçam como tudo deve ser feito. Já nem se
escudam com a Comissão ou a União Europeia, que de união nada tem.
Os agora poderosos europeus - porque ao longo da história nem sempre
foi assim - sabem que o seu reinado mundial está ameaçado: a Europa
falhou económica e estrategicamente em toda a linha, e ao abrigo de uma
incompetência tolerada, e até incentivada, dos seus principais
dirigentes, poucos serão os que na Europa vão escapar à "transferência"
dos poderios económico e social para a Ásia e para a América Latina.
Chineses, indianos, brasileiros, argentinos, para só falar destes, têm
motivos para se rirem das trapalhadas europeias. Eles vão ser os
senhores do mundo dentro de algumas décadas, se é que já não são! Os
Estados Unidos? Bom, esses vão ficar auto-suficientes com a descoberta e
a exploração do novo tipo de energia, o gás de xisto! Podem fechar-se
sobre si mesmos, e de certeza que não haverá nenhum "Marshall" que venha
de novo em socorro de uma Europa estúpida e egoísta. Nós cá (não)
estaremos para (não) ver!
2 comentários:
Eu creio que a Europa está cheia de lideres presunçosos que não assumem que se não houver alguém acima deles para decidir que andam todos a nora. Todas as matilhas precisam de um líder caso contrário não vão a lado nenhum. Esta coisa de ter uma moeda única sem decisões únicas não vai a lado nenhum.
Neste momento a Europa tem palhaços em vez de ter líderes!
Abraço
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