O meu avô materno faria hoje anos. Nem sei bem quantos! Muitos! Pouco tenho falado dele nos blogues mas este ano tem que figurar aqui (em cima com a minha avó, em baixo comigo e a minha irmã mais velha nos anos 70).
Dele lembro-me sobretudo do cigarrinho permanentemente ao canto da boca (geralmente apagado) e das histórias, sim, das histórias, o meu avô Anastácio era um contador de histórias nato! Capaz de prender uma plateia inteira. E um tocador de concertina de primeira linha: foi ele que organizou os ranchos e as contradanças quando a luz foi inaugurada nas Galveias, no fim dos anos 40 do século XX. Várias décadas depois, ainda fez uma réplica dessas contradanças, desta vez com os netos.
E dizia ele que o Algarve (era um alentejano que tinha feito a tropa em Tavira) é que dava gosto ao mundo, por causa do sal!
Ainda temos muitas árvores na família que foram enxertadas pelo avô Anastácio, em especial limoeiros que produzem o ano inteiro. Teve um vale durante muitos anos, tão bem organizado, e florido que as pessoas da cidade paravam e tiravam fotografias com as máquinas da altura. Durante a II Guerra Mundial foi esse vale que impediu que os filhos e os sobrinhos passassem fome.
13 comentários:
Que bela homenagem ao teu avô.
Beijinhos
Também tenho muitas saudades dos meus
Parabéns a ti e a ele.
Grande Adriano!
Boa semaan
É muito bom ter mos boas recordações dos nossos avós. Somos uns sortudos. Bjinho. Gostei muito de ler e ver o teu avô.
Uma bonita homenagem! Eu não conheci nem o avô materno nem o paterno, só as duas avós.
Abraço
Bonita homenagem!
Lindo !
Eu não conheci os meus avôs mas os meus filhos tiveram essa sorte até muito tarde, o último avô, o meu pai, foi-se embora há quase 3 meses...
Beijinhos
Verdinha
muitos parabéns ao teu avô, adoro contadores de histórias:)
beijinhos
...tocaste-me...
Antes assim...
Eu não conhcei nenhum dos meus :-(
Beijos, amigo Alex.
Na minha opinião, os NETOS que têm o privilégio de ter por perto os AVÓS são muito mais "ricos" interiormente falando.
Eu não tive qualquer contacto com os meus 4 avós, infelizmente fui criada longe deles.
Que bom, poderes lembrar-te das histórias do teu avô materno.
Vai aparecendo.
Beijos da Tulipa
Ao ler a homenagem feita ao teu avô, senti uma saudade enorme do meu.
Era aquela pessoa que estava lá sempre, com quem eu podia contar, não era uma pessoa muito faladora mas ao estar perto dele, não eram necessárias palavras. O que se sente vale mais do que mil palavras.
Obrigada por partilhares esta homenagem.
Beijinho
Isabel Marques
que dizer...
Querido Amigo
triste a minha alma
negra
hoje
mais que ontem
as notícias
que chegam do oriente
não são boas
nada boas
Alex
não sei que faça!
preciso
desabafar
escuta-me
o meu pensamento
vagueia
para lugar nenhum
para quando a visita aos meus 2 blogues...? estás em falta comigo
deixo um beijo
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