terça-feira, 29 de novembro de 2011

PORMENORES DE EDUARDO BATARDA EM SERRALVES

Tinta da china e aguarela: anos 70!



Aprendiz de Batarda!


sábado, 26 de novembro de 2011

OUTRA VEZ, PORTO... E SERRALVES COM CERTEZA!

Ainda não tinha postado a exposição que esteve em Serralves, no Porto, nos últimos meses. Como o Porto chama por mim outra vez, precisamente no dia em que inaugura a exposição de Eduardo Batarda, "Outra vez, não!", aqui ficam algumas imagens da anterior!

Porque Serralves vale sempre a pena....

Porque ir ao Porto e não ver Serralves...

É como ir a Belém e não comer um pastel de... Belém!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

E QUE TAL INSTAURAR A PENA DE MORTE PARA CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?

O mais grave no que diz respeito à violência doméstica é o facto de ela ser cometida por pessoas (na sua grande maioria homens!) que deveriam ter respeito e pelo menos estimar quem com eles vive o dia-a-dia, não só a Mulher companheira, como os filhos também!

Nos primeiros 9 meses deste ano 23 Mulheres foram assassinadas pelos maridos / namorados / companheiros, muitas delas à frente dos filhos, geralmente menores. O ano passado o número de vítimas de morte de violência doméstica foi de 39 (39!!!), e pelos números deste ano as autoridades falam numa diminuição de 8%. HIPOCRISIA! Desde que haja uma Mulher vítima de violência doméstica em qualquer lado e em qualquer hora não pode ser motivo de números nem de estatísticas! Uma, basta uma! Mas, não: só em 9 meses deste ano houve cerca de 22 mil queixas por violência doméstica. Se levarmos em linha de conta que só 5% das vítimas se queixam, isso leva a que mais de 400 mil Mulheres já foram vítimas de algum tipo de violência doméstica até agora. Se contabilizarmos os tais 'companheiros' e os filhos isto pode abranger uma população de 1 milhão e meio de portugueses! E isto muito por baixo, com certeza!

Para mim não há desculpas nem atenuantes na violência doméstica, muito menos nos crimes de morte e menos ainda quando são cometidos à frente dos filhos! Tolerância zero para os autores de violência doméstica! E que tal mudar a legislação e instaurar uma pena de mortezita para os estupores violentos e criminosos?

Falar em pena de morte nos dias que correm pode ser entendido como anti-humanismo, como um regresso aos tempos das trevas, mas se calhar os familiares de vítimas indefesas seriam os primeiros a concordar com ela. É que a lei portuguesa ainda é muito benévola para com os homens, e os criminosos como muitas vezes praticam os actos sob o álcool, drogas ou ciúmes exacerbados, até se portam bem nas cadeias e ao fim de poucos anos estão em liberdade! Quem já não estará então em liberdade nem sequer com bater de coração serão aquelas que eles assassinaram!

NOTA (depois do 7 primeiros comentários): quem me conhece sabe que não advogo estas práticas, no entanto não achei outro título capaz de criar controvérsia e assim provocar algum confronto de ideias num tema tão actual! Obrigado pelas vossas opiniões!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TODOS TEMOS DIREITO A RAIOS DE SOL PELO MENOS UMA VEZ POR ANO!!!

O SOL é AMARELO como o SOFÁ... e por vezes tem destas coisas: brinda-nos com uns raios-dde-Sol! Obrigad:o) SOL!!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

BALADA DA CHUVA

À minha frente está o Tejo
mas eu nem sequer o vejo
é tanta a chuva que cai
em pingos grandes e frios
que esconde até os rios
e nos leva o horizonte
deixando apenas defronte
uma vidraça pingada
é tanta a chuva que cai
que o Sol até enviuva
e se voltasse Augusto Gil
faria uma nova balada
não de neve mas de chuva!


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A LUA ALENTEJANA ACABADINHA DE APANHAR


Oh Lua que vais tão alta
redonda como um tamanco
oh, Maria, traz a escada
que não chego lá c'u banco!

OS AMIGOS NÃO TÊM NECESSARIAMENTE QUE SER IGUAIS

Na Amizade o que conta...

... não é o tamanho nem quem é o mais vistoso e mais bonito...

... Na Amizade o fundamental é a partilha!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ODE AO ASTERÓIDE... QUE ESTÁ AÍ A PASSAR!

Asteróide, asteróide,
tu que viajas sem fim,
não te faças de antropóide
... vai passar longe de mim!

Será hoje que vai acabar
vítima de um asteróide,
o planeta de terra e mar
cheio de raça humanóide?

Será hoje o juízo final,
se é que alguém juízo tem,
talvez escape Portugal
ao asteróide do além!

Mas se Portugal não escapar
ao mistério do Espaço
e o asteróide aqui aterrar
já não haverá quem precise
de pensar na raça humana,
resolve-se sem embaraço
o problema da crise
e da dívida soberana!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

AS CAUSAS DA CRISE... DA CRISE... DA CRISE...

Há décadas que vivemos numa economia de mercado na Europa, onde o mercado faz o que quer. A ideia no início era fazer com que os mercados actuassem nos locais onde fosse preciso para dar mais valor e riqueza a esses locais: quem fosse mais eficiente e mais competitivo seria com certeza mais forte!
Tudo começou na actividade imobiliária, na crença de que toda a gente precisa de uma casa, e se for uma casa grande e bem localizada segundo os padrões de qualidade de vida ocidental, tanto melhor! Isto não teria qualquer mal, se não se tivesse descoberto um mecanismo de produzir dinheiro virtual: isto é, o crédito concedido era empacotado sob a forma de títulos, os quais depois eram transaccionados no mercado e vendidos anonimamente. Com o dinheiro realizado com a colocação dos títulos, voltava-se a emprestar, e assim sucessivamente, tantas vezes, quanto a procura e a oferta permitissem. Quer dizer, um determinado montante real de dinheiro era multiplicado por n montantes virtuais: os objectos de compra existiam (as casas) mas aquilo que as permitia adquirir era completamente virtual. Em última análise, pensavam os 'iluminados', os imóveis serviam como garantia.
A titularização multiplicou-se a partir dos estados Unidos e estendeu-se à Europa, Portugal incluído. Foi assim que nos anos 90 os bancos concederam créditos a todos os que o solicitassem, não importava que o rendimento familiar fosse de mil euros e a prestação mensal da casa fosse de 500 euros ou mais, e que a pessoa pagasse pelo imóvel um valor muito acima daquilo que ele valia. A isto chamava-se hipercrédito, ninguém ficava sem vender, ninguém ficava sem comprar. Ainda por cima, para gerar mais 'dinheiro', os títulos eram desmontados e agrupados por segmentos e depois integrados noutros títulos.
Na cegueira do lucro nem os bancos, nem os intermediários nem as agências de rating viram o que se estava a passar. Tinha que dar asneira. Quando se descobriu a 'doença', a banca foi atingida por uma desconfiança brutal que levou à queda do Lehman Brothers nos EUA. No entanto, há quem louve esta queda pois ela serviu de lição e impediu que caísse a AIG, pois se isso acontecesse tombaria todo o mundo financeiro, a possibilidade de transaccionar bens e serviço ficaria afectada e haveria um período de sofrimento económico brutal e inimaginável. Porque hoje em dia todos dependem de todos, uns têm a energia que permite produzir alimentos e outros produtos noutro local. Todos os países vivem neste equilíbrio, e uma quebra deste estado de coisas levaria inclusive à queda da própria União Europeia.
Foi por isso que os privados recorreram aos apoios dos estados para resolverem os seus problemas e foram os próprios estados que se endividaram muito acima daquilo que podiam fazer para ajudar os privados. Um endividamento de 10% do PIB em qualquer país é tolerável dois ou três anos, mas impossível de gerir se durar uma década ou mais, como acontece com alguns países europeus, nomeadamente a Grécia. E não é perdoando as dívidas gregas que se resolve o problema. Por outro lado, se a Europa deixa cair um dos seus membros, os mercados irão perguntar no dia seguinte: 'quem cairá a seguir?'.
A Europa continua a adiar as grandes decisões, por incompetência política e por falta de visão. Se nada melhor for feito do que as medidas de maquilhagem feitas até agora, o Euro e a União Europeia podem mesmo cair. E se houver tempestade é melhor estar preparado do que sermos apanhados desprevenidos.
(este texto foi escrito com base em declarações do Professor João Duque, Presidente do ISEG)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

QUANDO A CHUVA DILUVIANA FEZ UMA PAUSA PARA EU FOTOGRAFAR...



Até Noé teria
ficado impressionado
com a intensidade
da chuva naquele
dia de... chuva!

Mas com uma aberta
que me permitiu
fotografar cenários
que bem podem servir
de... cenários para
o próximo filme
d' O Senhor dos Anéis!
Quiçá! Quiçá!