domingo, 31 de dezembro de 2017

domingo, 24 de dezembro de 2017

CORRE, CORRE, QUE É NATAL!!!
















Corre corre que é Natal
o tempo está a esgotar
e há tanta coisa a comprar
um relógio de pulso
um biombo
talvez haja no Colombo
quiçá no Vasco da Gama
mas será que é por impulso
que levo aquele colar?
até já tenho um igual!
Que mania de comprar
e quase tudo para dar
assim manda o Natal:
computador, telemóvel
impressora, LCD,
mesmo que o dinheiro não dê,
há que comprar, é Natal,
e depois logo se vê...

Corre corre que é Natal
Bolo-rainha ou Bolo-rei
coscorão ou rabanada
já nem sequer sei
se os posso ir comprar
só me sobra nota de vinte
mas se sonhos não encontrar
não vou desesperar
vou à pastelaria seguinte...

Corre corre que é Natal
gasta tudo o que não tinhas
e quando chegar Janeiro
será que haverá dinheiro
para as coisas comezinhas?
não importa nada disso
já cá tenho o que preciso
gargantilhas de prata
fios de ovos cor de ouro
bordados a cinza lata
com sabor a tangerina
e mais um cinto de couro
ou será que é sintético
a dizer 'made in China'?

Corre corre que é Natal
anda tudo tão frenético
nesta quadra natalícia
a noite está a chegar
mas é preciso perícia
para a todos agradar,
corre corre que é Natal
e se nada se puder comprar,
se pouco houver para dar,
fique o espírito dos portugas:
ponha-se a lareira a crepitar
pois pelo menos deve sobrar
aquela coisa de lã
a que chamamos peúgas!


(jag)

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

REPUBLIQUE-SE A REPÚBLICA



Republique-se a República 
E ela que se identifique
Como de maioridade,
Republique-se a República 
Com decretos e diplomas 
Que não sejam sintomas 
De falta de liberdade
Republique-se a República
Através de manifestos
Mas que isso não implique 
Que passem por alambique
Tão enviesados textos.

Republique-se a República 
Com Eça mas sem Fradique
Para que isso a dignifique
E separe do joio o trigo
Sem fazer um jogo misto,
Republique-se a República 
E que isso não signifique 
Que na mesma tudo fique
Pois na verdade vos digo:
Que se lixe tudo isto!
A República que se republique!

Republique-se a República 
Pois passados mais de cem anos
De governos republicanos 
Mais parece um piquenique
De tachos e de biscates
Republique-se a República
E para que isto se aplique
Sem que ninguém replique
Haja alguém com tomates
Haja alguém que aqui rubrique,
Pois se esta República
Em pouca água ferve
Republique-se a República
Porque esta já não serve!

(jag)

domingo, 1 de outubro de 2017

ALENTEJO PODE SEGUIR EXEMPLO DE REFERENDO NA CATALUNHA...



O Alentejo pode aspirar também à independência, e a exemplo da Catalunha, promover um referendo. Para isso, o Alentejo poderá utilizar as muitas escolas que estão fechadas e ao abandono ou - no caso de não encontrarem as chaves das portas - sempre poderá colocar os locais de voto atrás de um chaparro... como não se sabe qual é a parte de trás dos ditos, a polícia  nunca chegará a descobrir...

domingo, 24 de setembro de 2017

HOJE É DIA DE STA. ÂNCORA MERKEL



Hoje há eleições na Alemanha. E quem haveria de dizer que Angela Merkel até é a mais desejada para ganhar? Talvez porque com Merkel se saiba que a Europa vai continuar mais ou menos na mesma. Esta é uma Alemanha que afinal acabou por "ganhar" as duas guerras mundiais que despoletou. A Alemanha é agora uma espécie de Âncora para uma Europa em decadência...

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

MÉDICOS, ENFERMEIROS, SAÚDE, LOBBIES, PRIVADO... E CADA VEZ MENOS PÚBLICO



É claro que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é para abater. Os últimos ministros da Saúde e das Finanças, de qualquer que seja o Partido, têm amaldiçoado António Arnauth - o "pai" do SNS - até à sétima geração, por este, no princípio dos anos 80, ter tido a veleidade de tentar democratizar a saúde.

Com o envelhecimento acelerado da população, os lobbies da saúde (até mais que governos ou ministros) consideram um desperdício não estarem já a sugar a medula às pessoas. Mas a pouco e pouco lá vão conquistando terreno, deixando para trás aqueles que não têm qualquer interesse pois nunca farão seguros de saúde e se morrerem é um favor que fazem ao Estado. 

Os médicos (outrora uma classe profissional intocável) e os enfermeiros estão na corda bamba das indecisões pois muitos deles estão (ou sonham vir a estar) com um pé no público e outro pé no privado, ou se possível os dois pés no privado... 

O Estado vai conservar médicos de família, que não irão além de receitarem ben-hurons, e algumas urgências de hospitais, onde as pessoas irão cada vez menos porque morrem mais depressa nas urgências do que se não forem socorridas... 

O resto será tudo entregue a grandes grupos privados, para onde irão como (maus) gestores boys dos partidos e das maçonarias do século XXI...

(jag)

sábado, 1 de julho de 2017

PORTUGAL, UM PAÍS NA MODA COM PASSERELLES DE BARRO

Portugal está na moda, como se diz por aí e como parece ser verdade. Nem os anos de humilhante crise aos olhos do exterior, prejudicaram Portugal. Pelo contrário: até parece que funcionou como uma curiosidade, até porque ao mesmo tempo, os portugueses (ou alguns portugueses) iam dando nas vistas. No topo desses portugueses vem Cristiano Ronaldo, claro!

Portugal é um país, ou tem um Povo, curioso. Tão depressa se está nos píncaros como se entra em depressão. Tão depressa se diz bem e se "constrói" como logo a seguir se diz mal e se "destrói". É mesmo assim, os portugueses são assim, não vale a pena inventar nem desejar que sejam de outra maneira. Hão-de passar gerações...

Mas - e a História tem sido fértil nessas coisas - quem está na moda, não pode descansar à sombra, neste caso do chaparro. Há que alimentar essa moda e não ficar dependente da designada sorte. E é essa "sorte" que parece ter metido férias, abandonando os portugueses à sua... sorte!

A tragédia recente dos incêndios não pode acontecer em Portugal. Dirão que nos países "civilizados" também acontecem tragédias. É certo que sim, basta ver o que uns dias antes tinha acontecido num prédio em Londres. Mas em Portugal não pode acontecer, ponto! Este é um país pequeno, não deve ser assim tão difícil de governar e de gerir...

E, ainda não refeitos da tragédia dos incêndios, surge a notícia do roubo (descarado) de armamento, o que interna mas mais ainda externamente deixa Portugal numa posição caricata! É a passerelle de barro a desfazer-se... vamos ver se os "artistas da retórica" ainda vão a tempo de moldar alguma coisa...

(jag)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

11 ANOS DE BLOGUES







Na noite de 16 de Fevereiro de 2006 estava de serviço ao fecho no Expresso e recebi um e-mail da psicóloga Teresa Paula Marques (que eu não conhecia pessoalmente ainda) a enviar-me o link de um blog que ela criou num alojamento de blogues brasileiro (zip.net, acho eu). Não foi tarde, nem foi cedo, decidi criar nessa noite o meu primeiro blog: 'Abralas'. O site era muito limitado, tentei fazer umas maningâncias e perdi o acesso. Criei então o 'Vislumbrando' no mesmo alojamento: dava para postar textos não formatados e fotos pequenas.

Só no fim do Verão desse ano entrei finalmente no blogspot: criei o 'Fundamentalidades', e em Novembro já era um sucesso, em especial no meu aniversário quando recebi umas centenas de comentários. Entretanto, nessa mesma altura conheci pessoalmente alguns bloggers. Em Janeiro, com o post de aniversário da minha mãe, penso que bati todos os recordes até hoje de comentários num dos meus blogues. Além deste tinha mais três, um deles uma parceria com a Marta Vinhais, que eu nem conhecia pessoalmente na altura.

No fim de Fevereiro de 2007, um qualquer bug tirou-me o acesso ao blog. Entrei em pânico e criei nesse dia o 'Fundamentalidades2', que me daria ao fim de uns meses uma média de 500 visitas diárias. Conheci mais pessoas dos blogues, participei em encontros, almoços e jantares. A esse blog tinha associados mais quatro blogues, de textos e fotografias.

Em Novembro de 2008 alguém se lembrou - depois descobri quem foi! - de me sabotar o blog. Afastei-me dessas andanças durante cerca de um mês, e então ideia luminosa: criei 'O Meu Sofá Amarelo', onde ainda me sento hoje, embora - raios partam o Facebook - agora passam-se dias e semanas em que não usufruo do conforto d' O Meu Sofá Amarelo', que na realidade não era meu, mas de uma amiga minha. Fazendo as contas ao deve e haver já tive uns 20 blogues das mais variadas temáticas, um até... bem... não se pode dizer que as criancinhas ainda estão acordadas. Quanto ao que está em vigor eizi-u:

http://omeusofaamarelo.blogspot.pt
(blog de apoio: http://gestualidades.blogspot.pt)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A HISTÓRIA DO MELÃO, DO PAQUETE E DA SUSANA QUE PINTA


Susana Pinta pintava. Quer dizer, pinta. É pintora de quadros. Em especial de naturezas mortas, com grande apetência para frutas e legumes. Já fez, aliás, várias exposições, e até ganhou um prémio com a pintura de um quadro pincelado com nabos e a respectiva rama. O concurso realizou-se na sua terra, mas por azar a Junta de Freguesia da aldeia foi assaltada no dia anterior à entrega dos prémios, e Susana Pinta acabou por ficar sem o galardão, substituído à última da hora por um cabaz de frutas e legumes, cedido por agricultores locais, para compensar a vencedora.
Susana Pinta iria participar noutro concurso. Desta vez com a pintura de um melão. Procurou durante vários dias o melão com melhor aspecto em todo o lado. Encontrou-o e reproduziu-o esmeradamente numa pintura muito autêntica. De tal maneira que, quem olhasse para o quadro, parecia só faltar o cheiro e o toque do melão. O concurso iria realizar-se numa galeria no Bairro Alto, em Lisboa. Mas Susana conhecia mal as ruas da capital. Por isso, enganou-se no caminho e e em vez de chegar ao Bairro Alto pelo lado do Chiado viu-se ao fundo da mais que íngreme Calçada do Combro, no lado oposto.
Mas não era uma subida íngreme em escorregadia calçada portuguesa que a faria afastar-se da candidatura a um novo prémio de pintura. Embora, desta vez, não estivesse muito confiante... Susana até confidenciou ao namorado, que a fora ajudar a carregar o quadro emoldurado, que estava com um pressentimento que "iria apanhar um grande melão" no concurso. Ao que o namorado respondia para ela ficar tranquila, que o seu 'Sexto Sentido' nem sempre funcionava, e que com o seu currículo era impossível "apanhar um melão".

Manuel Paquete era estafeta. Tarefeiro. Paquete, pronto! Trabalhava numa empresa no Largo do Chiado mas andava quase sempre na rua. Nesse dia já passara várias vezes em frente a uma mercearia que ficava mesmo no cimo da Calçada do Combro. Nos caixotes de fruta, havia um melão que reluzia à luz de Lisboa. Embora tivesse um ordenado muito baixo, o 'Sexto Sentido' de Manuel Paquete dizia-lhe que aquele melão ainda seria dele. Tanto pensou que decidiu agir. E quando saiu do trabalho ao final da tarde, foi até à mercearia, e suspirou de alívio: "Felizmente, não o venderam!", articulou para os seus fechos-éclairs, só pensando no momento em que iria chegar a casa, pegar na grande faca que a avó lhe deixara em herança, e dar um golpe de alto a baixo ao longo daquela casca branco pérola... Apalpado o melão, e confirmada a sua aprovação, Manuel Paquete envolveu o fruto enorme com todo o carinho e com algum esforço levou-o junto da caixa. "Quer saco? São 10 cêntimos!". Ele mal pensou e respondeu de imediato que não. Levaria o melão na mão, por vários motivos: poupava o dinheiro do saco, e mostraria aos colegas e superiores que passavam por ali àquela hora que não era assim tão zé-ninguém, e que também sabia escolher e comprar um bom melão.
Saiu da mercearia com o grande melão nas mãos. Estava uma tarde de calor. As pedras da Calçada do Combro reluziam ainda mais que a casca do melão. A Calçada à Portuguesa era linda, pensou Manuel Paquete, mas mais lindo era o melão que ele acabara de comprar. E melhor ainda seria o momento em que iria degustá-lo. O seu 'Sexto Sentido' tinha funcionado, e ele levava ali algo que tanto desejara ter.
Por ser Verão e o Sol começar a descer lentamente no horizonte, as pedras da Calçada do Combro estavam plenamente iluminadas. De tal maneira que olhar para o chão era quase o mesmo que olhar para o Sol: ficava-se encandeado. E caminhar encandeado numa calçada íngreme como aquela não era o mais seguro. Mas o tarefeiro fazia da Calçada do Combro o seu caminho de todos os dias e até falava com as pedras, quase conhecendo-as uma a uma, sabendo onde estava uma mais saliente ou outra mais inclinada. Mas quando se carrega um objecto redondo sem pegas e com um peso apreciável, até os locais conhecidos podem pregar partidas: e foi então que Manuel Paquete tropeçou numa pedra onde um pedaço de calcário se lembrara de se lascar sem avisar, e a sola gasta do sapato comprado na loja dos chineses não foi capaz de manter o contacto permanente com o chão, deslizando alguns centímetros em parceria com outras pedras de calcário. 
Na mão direita, amparado pela mão esquerda, o melão premiado por ele próprio oscilou, rodopiou, voltou a roçar os dedos e as linhas da palma da mão, levitou como coxas de galinha numa concentração vudu, e finalmente abraçou a teoria de Newton, entrando em contacto com as pedras quentes e reluzentes, alinhadas lado a lado. Mais rápido do que meio pestanejar, Manuel Paquete pensou que já não valeria a pena usar a faca que a avó lhe deixou como herança porque o melão iria abrir pelo lado mais fraco, poupando-lhe trabalho… Mas, qual quê? Roliço, o melão, qual bola de râguebi, bateu e – sabem como fazem aquelas pedrinhas que se mandam na praia e que vão saltitando na água? - pois, o melão começou a saltitar e, qual carrinho de rolamentos descendo uma avenida, foi tomando balanço, fintando carros e gentes, de uma maneira de fazer inveja a Cristiano Ronaldo.

A começar a decalcar a Calçada do Combro vinha Susana Pinta, a iniciar a subida com o quadro emoldurado da natureza morta com que ela esperava ganhar um prémio. Resmungando com o 'Sexto Sentido' de que algo iria correr mal, Susana levantou os olhos para a Calçada que não conhecia o termo horizontal, quando viu a algumas dezenas de metros um objecto que já fora perfeitamente arredondado, mas agora qual pneu branco desgovernado e deixando vestígios pelo percurso... Sabem aqueles momentos em que vamos numa rua na direcção de outra pessoa e que tanto nós como a outra pessoa querem dar passagem mas acabam por se enfeixar uma na outra, não sem antes fazerem intenção de virar para um dos lados, depois para o outro? Pois, Susana Pinta e o melão desgovernado fizeram esse jogo por brevíssimos pestanejares, mas nenhum deles se conseguiu desviar a tempo: o melão – ou o que restava das talhadas que não chegaram a ver a faca que a avó de Manuel Paquete lhe tinha deixado como herança – escarrapachou-se na cara de Susana, não sem antes ter atingido e atravessado o seu "primo" pintado. Susana caiu para trás e a moldura enfiou-se na sua cabeça, como se costuma ver nos desenhos animados. O namorado de Susana ficou em pânico, mas a pintora não se magoara. E quando lhe perguntaram como se sentia, ela simplesmente respondeu que o melão, que se escarrapachara na sua cara, tinha um sabor misto a óleo e doce... e que viesse o presunto!




   

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Jornalismo dos jornalistas ou jornalismo das elites? Eis (uma das) questões...














Marcelo Rebelo de Sousa fez discurso duro na abertura do 4º Congresso dos Jornalistas, hoje, em Lisboa, depois de 19 anos sem congressos. A minha opinião dentro em breve aqui, no Facebook e na revista O Instalador.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

domingo, 1 de janeiro de 2017

Como podemos ajudar o Planeta Terra em 2017


Para começar a ajudar o Planeta Terra devemos estar atentos às alterações climáticas e às suas consequências. Fazer da luta contra as alterações climáticas uma prioridade no nosso quotidiano. Para isso, além de nos mantermos informados, há certos gestos que se podem fazer. Vejamos alguns:












1 - Reciclar - Uma das melhores maneiras de ajudar o Planeta é reciclar tudo o que pudermos. E se possível reciclar da maneira correcta, separando não só os resíduos óbvios, como também o metal do plástico, por exemplo.

2 - Reutilizar - Preferir embalagens de vidro, pois são 100% recicláveis. Nas compras, andar prevenido com sacos (se possível, também eles recicláveis) e outros dispositivos de transporte que possam ser reutilizados.

3 - Reduzir o consumo de carne - A indústria da carne tem uma pegada muito grande na face da Terra, pois são necessárias grandes quantidades de água para produzir um quilo de carne, por exemplo. Não ingerir carne nalguns dias do mês é um enorme contributo para o ambiente.

4 - Reduzir o desperdício de alimentos - Supermercados e restaurantes são poços de desperdício de alimentos. Muitas vezes também em nossas casas de desperdiçam coisas que podiam ser reaproveitadas. É possível fazer pressão social para que as grandes cadeias de hipermercados e os grandes restaurantes dirijam as suas sobras para a causa comum. Uma das maneiras de preservar alimentos é cozê-los, pois cozidos têm uma duração superior.

5 - Transportes - Tente mudar tanto quanto possível os seus hábitos de transporte: num país como Portugal é muito adequado trocar o automóvel por bicicleta, trotineta, patins, skate ou até andar a pé. Para distâncias maiores tente optar pelo transporte público, embora se saiba que este tipo de transporte nas grandes cidades não conhece os seus melhores dias. Se tem mesmo que usar o transporte particular, muitas vezes por causa da deslocalização de empresas e serviços, pondere trocar o seu carro de motor a combustão por um veículo eléctrico ou híbrido. Terá vantagens nisso a médio e a longo prazo. Tente ainda partilhar viagens quando for possível.

6 - Água - Lavar os dentes ou a louça com água corrente são coisas do passado. Cidadãos conscientes e preocupados com o ambiente já não o fazem. Ensine os filhos a terem cuidado com os gastos supérfluos de água. Reduza o tempo dos banhos e esteja atento às torneiras que ficam a pingar. A escassez água no futuro é um dos maiores desafios que a humanidade vai enfrentar.

7 - Política e ambiente - os políticos hoje terão que mostrar uma grande preocupação com o ambiente e a qualidade de vida das populações que votam neles próprios. Por isso, nas futuras eleições tente saber o que pensam os políticos em que costuma votar sobre o ambiente e em especial sobre os seus hábitos para preservar o Planeta.

8 - Compre localmente - Comprar aos agricultores locais tem muitas vantagens: geralmente os produtos chegam mais frescos às nossas cozinhas, o transporte dos produtos agrícolas é muito menor por isso a pegada ambiental é menor também, fomenta-se o emprego local e o apego das pessoas à terra. As embalagens tendem a ser mais simples, portanto, poupa-se muito em termos de emissões, pesticidas e até se controlam melhor os produtos de origem transgénicas.



9 - Por fim, seja parte da própria mudança. As redes sociais e a facilidade de comunicação actualmente são uma ajuda enorme para cada um estar atento e poder participar e dar um contributo à sociedade e à comunidade onde se insere: fazer menos lixo, comer melhor, ter hábitos de vida mais saudáveis são coisas boas para as pessoas e para o Planeta Terra.
José Alex Gandum