Quando cai a neve na montanha
E a madrugada se veste de branco
Há sempre uma forma estranha
Que por vezes nos acompanha
Serpenteando pelo flanco
Mais desprotegido da Vida.
É de solavanco em solavanco
Pela encosta indefinida
Que a neve cai na montanha
E quase sempre se emaranha
Nos sentidos da descida!
Mas seja qual for a façanha
É sempre bem acolhida
E de um jeito muito franco,
Porque é de uma forma estranha
Mas sempre vestida de branco
Que a neve cai na montanha!
E a madrugada se veste de branco
Há sempre uma forma estranha
Que por vezes nos acompanha
Serpenteando pelo flanco
Mais desprotegido da Vida.
É de solavanco em solavanco
Pela encosta indefinida
Que a neve cai na montanha
E quase sempre se emaranha
Nos sentidos da descida!
Mas seja qual for a façanha
É sempre bem acolhida
E de um jeito muito franco,
Porque é de uma forma estranha
Mas sempre vestida de branco
Que a neve cai na montanha!
19 comentários:
Um branco deveras branco
Mesmo à beira da alba cor
Diz à luz que é d’espanto
Tão branco da cor do alvor
E se tudo é uma cor e tanto
Claro, claro é o tom do amor
;_)))
Adoro neve, tenho saudades de ir à Serra da Estrela, por onde passava muitas vezes com os filhos pequenos e de ver nevar.
é sempre um espectáculo muito bonito que a natureza nos oferece e os teus versos traduzem-no bem.
Beijinhos
Branca
Deveriamos de ser como a neve. "Deixarmo-nos cair" ao sabor do vento...
Muito bonitas as fotos.
Beijocas
Adorei as fotos... e as tuas palavras poéticas, mais ainda!
Um beijo de carinho para a tua semana, querido Alexandre.
Lindo o poema que descreve um dos espectáculos da natureza.
Cito:
"Porque é de uma forma estranha
Mas sempre vestida de branco
Que a neve cai na montanha!"
E foi assim que a senti pela primeira vez a cair da montanha.
Beijos.
Maria
Lindo poema com paralelo à vida.
Geralmente a neve derrete e escorre nos pontos mais desprotegidos.
Muito bem!
Palmas para ti.
Adorei, bjinhos
Tudo muito belo
Olá.
Este inverno tive oportunidade de sobrevoar a Europa central e vi um imneso mano branco. Bonito.
Um abraço.
Montanhas brancas, guardiãs de mistérios e de emoções: da nostalgia ao fascínio, do encanto à sensação de perigo e de algum temor… a pequenez do ser humano…
Fascinantes fotografias, belas palavras!
:)
Que seja sempre, a vida que de nós transborda dia a dia, tão cândida quanto a neve, que da montanha caí, e no sopé da montanha é acolhida.
Tão bonito Alexandre, tão bonito...
Adoro o branco puro!
Agora o esperanto; pode estar vivo, mas a minha postagem nada tinha de esperanto...
Obrigado pela sua participação
Cumprimentos
Olá, a segunda foto está muito gira!
jinhos*
Que belas fotos! Com palavras a condizer...
grandes imagens...
Bonito post, boa conjugação de palavras e imagens :-)
E que bela fica a montanha! :)
Lindo poema e lindas fotos.
que saudades me deram essas imagens...
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