sábado, 30 de julho de 2011

ROENDO UMA FALÉSIA NA LARANJA...

... ou a Ilha do Pessegueiro num dia nublado de Verão...

... olhares de um tempo de outrora...

... que se cruza com o tempo de agora...

... onde o tempo e o espaço se confundem...

... e as gaivotas trazem nas asas mensagens de outros mares...

... e a mulher-pescadora é símbolo de um novo tempo...

... e o mar e as rochas se acariciam ao ritmo da espuma...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

LISBOA CONTRASTA COM LISBOA!!!

"Depois vou dizer que estive no Algarve..."

Lisboa
é feita de
contrastes,
pedaços
de vidas,
pedaços
de mar,
pedaços
de gente,
pedaços
de sonhos,
pedaços
de nada,
Lisboa
contrasta
com...
Lisboa

"A vida é dura, o chão é duro e a cerveja está a acabar..."

"Hora do almoço, talvez alguém não tenha comido tudo..."

"Como se desenha o pináculo de Catedral?"

"Não dispenso o cigarro a meio da sobremesa"

"Dizes que sou parecido com o tal tipo da Noruega...
mas olha que tu também tens um ar de marroquina..."

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AFINAL O FUTURO É JÁ ALI... :o)))

Não foi um regresso ao futuro
porque não me lembro de lá ter estado alguma vez...

... mas foi uma viagem ao futuro,
pelo menos por uns instantes e...

... com ida e volta, desta vez...

... embora a certa altura me apetecesse ficar por lá
a contar os quadradinhos azuis dos painéis solares...


domingo, 24 de julho de 2011

FIM-DE-SEMANA ALUCINANTE... OU ALUCINADO!!!

Terminei o fim-de-semana a fazer uma salada de tomate da horta, com queijo fresco e azeite especial do Ervedal, Alto Alentejo. Antes, tinha apanhado uns cachos de uvas biológicas que já estavam em condições de serem degustados.

Apesar de não gostar de ir à praia no Domingo, pronto, hoje lá abri uma excepção - e até nem havia muito trânsito, acho que metade dos portugueses já estão no Algarve e deixam estas praias daqui mais libertas! E há sempre bons motivos para fotografar na praia... refiro-me às ondas do mar, claro!

Tiago Salazar lançou o seu 4º livro de literatura de viagens. Foi na FNAC do Chiado e eu estive lá, como não podia deixar de ser, não só porque aprecio muito o tipo de escrita do Tiago, como o livro foi apresentado pelo Nuno Rogeiro, que eu nunca tinha fotografado, e foi também a oportunidade de conhecer a fadista Cristina Branco (mulher do Tiago), de quem sou fã!

Incrível
o que se
passou na
Noruega,
a provar
que não há
segurança
em lado
nenhum!

Onde será
o próximo?



Exposição de fotografia de Margarida Correia na Sala Cinzeiro 8 no Museu da Electricidade, em Lisboa - continuam as exposições Novos Artistas e Kakuma (campo de refugiados no Quénia apoiado pela EDP)

E Lisboa é sempre Lisboa... cada vez gosto mais da nossa capital, especialmente porque os 'habitantes' agora de Lisboa são estrangeiros e estimam a cidade!!! O Terreiro do Paço é para mim paragem obrigatória quase todos os dias, por vários motivos!

sábado, 23 de julho de 2011

AMÁLIA FAZ HOJE 91 ANOS E CONTINUA VIVINHA DA SILVA!

AMÁLIA... quis Deus, ou alguém, que se fosse o seu nome. E foi! Mas esteve muito perto de ser Amélia, como ela própria confessa num poema dedicado a Amélia Rey Colaço. E se fosse Amélia teria o nome da minha avó paterna. Aliás, eu não consigo pensar numa sem pensar na outra... apenas a voz da minha avó ficou calada entre paredes caiadas, embora ainda hoje eu a ouça! E a minha avó também escrevia versos (deixou dezenas de cadernos manuscritos), tal como Amália, embora muita gente pense que Amália era básica e que se limitava a cantar aquilo que os outros escreviam. Nada disso, ela foi uma poetisa talentosa e tinha um gosto muito apurado, ainda antes de começar a cantar (o que foi um grande risco na altura) os poetas portugueses consagrados.
Nunca fotografei Amália e muita pena tenho disso. O mais perto que estive dela foi nas traseiras da sua casa aí uma semana antes de ela viajar (o que aconteceu em 6 de Outubro de 1999). Chamámos por ela mas quem respondeu da varanda foi o seu papagaio, o qual fotografei mas ainda não encontrei o negativo (sim, na altura era tudo em negativos e papel!).
Tenho dezenas de CDs da Amália, alguns vinis, mas um dos presentes de que mais gostei foi este livro de poemas que me ofereceram há poucos anos pelo meu aniversário. É um dos meus livros permanentes de cabeceira.
Das canções dela é difícil destacar uma, muitas vezes dou por mim a trautear esta ou aquela (ah, não tenham receio, só no carro quando vou sozinho ou no elevador quando sei que não há ninguém no prédio!). Arriscaria... 'Sem Razão', porque quase tudo na minha vida é... Sem Razão!


Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi

É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra

Sempre que se ouve um gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar

E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar

AMÁLIA SEMPRE AMÁLIA