Ouvi a notícia da morte de Michael Jackson no noticiário das 23.00 h na rádio quando regressava de Braga para Lisboa a noite passada. Quando cheguei a casa fui dar uma volta nos meus álbuns de CDs para ver quantos discos tinha do ícone da música mundial. E... descobri que não tinha nenhum! Não é grave, eu sei, mas pensava eu que no meu investimento desmesurado em tudo quanto é música, teria pelo menos os álbuns mais importantes do dito cantor / compositor (além de outras coisas!). Vem isto à conclusão que nunca fui fã de Michael Jackson. Lembro-me bem das inovações tecnológicas a nível musical e visual que ele proporcionou nos anos 80 quando devorávamos o TOP + (único programa de música na então única televisão) e das canções e dos estilos que ainda hoje marcam muita gente, mas no - penso que período negro da música no século XX (anos 80, princípio dos 90, da transição do vinyl para o CD) - não era difícil brilhar no mundo da música. Sempre fiz confusão entre os títulos das canções do dito cujo (excepto talvez Thriller e Billy Jean) e se me pedirem nomes de álbuns ou de músicas fico quase a zero. Ah, é verdade - não é que isso também interesse grande coisa - mas o que disse de Michael Jackson também se aplica à Madonna.... que me desculpem os fãs! Mas ouço as músicas deles na rádio sem qualquer problema, algumas até são agradáveis de ouvir e ficam no ouvido. Pronto, agora, desculpem-me mas vou dar um salto ali a LA para fazer umas fotos dos milhares de fãs, volto já...
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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14 comentários:
Pois também nunca fui grande apreciadora. Mas recordo que o meu filho (actualmente com 29 anos) quando era menino adorava as suas canções e até imitava as suas coreografias...
Depois à medida que foi crescendo, foi-se interessando por outros géneros.
Um abraço e bom fim de semana
Não é grave, Alex...
Eu tinha um disco dele, o "Thriller", mas já nem sei onde está...
São fases na vida de uma pessoa; agora interesso-me por outras coisas, por exemplo, pelo "Projecto Amália"..
Passa por lá quando regressares de LA e vê também o novo blog colectivo (basta clicares no Poesia).
Beijos e abraços
Marta
Não é grave não!
Só é grave não vivermos a vida no que ela tem de bom, na simplicidade, na harmonia com a natureza que estragamos por ganância.
Não tenho um cantor por quem perca a cabeça! Tenho música pela qual não me importaria de perder a cabeça.
Adoro música e por vezes ela é estragada por cantores que seria melhor... não cantarem.
E digo-te arrepiam-me os estragos que se fazem em favor de "isto"... ou "daquilo".
Cheguei à pouco dum "paraíso que estava perdido" e que, segundo me parece conheces bem e arrepio-me só de pensar no que se projecta para lá.
A morte de Michael comparado com isto é 0.
Aliás a morte de qualquer um de nós nada é perante a natureza destruída.
Abraço amigo
Maria
Eu também não, vai ser noticias para alguns dias,que descanse em paz...
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| Terno beijo
Cöllyßry
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Na verdade, não deixa de ser triste...(perdeu-se uma vida) e a música Pop tb ficará mais" pobre".
Beijo*
Não aprecio
quem não respeita a própria pele
Lamento que tenha falecido mas honestamente acho completamente desproporcionado a ênfase dada pela comunicação social tendo em consideração outros artistas. Veja-se por exemplo Pavarotti merecedor provavelmente de muito mais não teve nem um décimo do tempo de antena. Dirão que é uma questão do interesse jornalístico e de audiência ... certamente. Um fenómeno antropofágico que acabará por consumir os meios generalistas. Música de Michael não tenho. No total é capaz de ter tido 3 momentos de génio em toda a sua vida. É sem dúvida relevante e penso terá o seu lugar na história da música mas digo-vos que por esta histeria aplicando o mesmo algoritmo Prince por exemplo mereceria quase um dia de luto nacional, isto mantendo a comparação dentro do "género"
Tenho andado muito ocupada a preparar o 2º encontro do "Círculo Literário", que teve hoje lugar na minha casa, por isso só agora é que soube da morte do Michael Jackson. Nunca fui fã do Michael ou da sua música, todavia fiquei em estado de choque ao saber da sua morte. Nem queria acreditar.
Também morreu em Los Angeles a actriz norte-americana conhecida pelo seu papel na série de televisão "Os Anjos de Charlie", mas a notícia passou despercebida.
olá!
Não faz parte dos meus gostos musicais mas é mais um ser humano que se torna imortal,não tenho dúvidas que daqui a uns 500 anos ainda se vai falar dele!
Beijo e boas fotos
Também não tenho nenhum CD do Michael Jackson, e acho profundamente imoral todo o alarido que se fez à volta da sua morte, quando morrem pessoas com tanto valor e que tanto deram à humanidade, à história e foram exemplo de ética e de dignidade de carácter,. Refiro-me, entre outros, à Historiadora Irisalva Moita, antiga directora do Museu da Cidade, em Lisboa, que faleceu dia 13 deste mês mas cuja morte a pedido dela só foi noticiada, de forma discreta, 10 dias depois.
Deixou-nos uma obra escrita admirável, tendo sido uma das maiores historiadoras de Rafael Bordalo Pinheiro e da Cidade de Lisboa. Mas a vida é profundamente injusta e temo que não lhe seja feita justiça.
Formou investigadores, foi de uma generosidade muito grande, foi pioneira nos estudos que fez, a maioria dispersa na net, sofreu injustiças e invejas, mas viveu discreta e dignamente, sempre dedicada a uma pesquisa cientifica e séria.
Vou tentar escrever um texto sobre ela e tentar que ele se espalhe. Ainda tenho esperança que o Museu da Cidade lhe faça uma justa homenagem, que a ela nada dirá, mas que repõe um pouco de justiça neste nosso mundo.
Já somos dois :-)
Ora, aí está! Estás em vias de organizar o Clube dos Não-Fans do Michael Jackson!
Junta lá mais um à lista. Discos ou cd nem unzinho. Produto do comércio globalizante, naquilo que ele possa ter de mais negativo, plasmando todas as expressões musicais, à pressão, por força de ser impingido em tudo que é meio de comunicação, formatando cabeças e anulando qualquer veleidade de alternativas, isso é a música do Michael Jackson.
Que me perdoem os seus fans, a quem reconheço, claro, o direito ao gosto, mas este é o meu direito ao não-gosto.
Imperialismo, sim, também na cultura... ou principalmente.
Agora morreu. Todos morremos. Quanto ao seu peso específico no concerto do mundo, tenham lá paciência mas estou muito mais penalizado pelo desaparecimento do José Calvário do que do morto-vivo.
Eu gostava da musica dele e fiquei muito triste...
Também não tenho, mas fica na memória algumas "inovações" quer artisticas quer pessoais.
Como numa peça de barro, tentar moldar algo que se gosta... com todas as consequências que sofreu!
Paz à sua alma
bj
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