Construamos dos Cais desfeitos, perdidos e rasgados, novos portos, com laços sem nós, em vez de amarras.
Se cada uma das partes que compõem este teu trabalho ( poema e fotografias),vale por si, o conjunto é extraordináriamente superior à soma das suas partes!
Há um cais desfeito, a espuma esquecida, onde pára a tua cor? Para onde levas os barcos? Juntos, desfizemos a memória de onde partiam as esperanças para onde chegavam os sentidos. Hoje, as amarras apodrecem nas mão imundas de restos de ontem, em uníssono cavo...
quem sabe, sabe, e estas belíssimas fotografias são apenas um pequeno exemplo!
quanto à indefinição, é de sempre e será assim porventura indefinidamente, bem assim como a matéria prima de que se fazem e refazem os sonhos, ingrediente indispensável com que pula e avança o mundo ;_)))
13 comentários:
E em que a solidão impera....
Lindo o poema e as fotos maravilhosas....
Beijos e abraços
Marta
Certo
mas quase ignorado
há um cais que se levanta
Abraço
E que está sempre a tempo de ser refeito.
Excelente combinação do poema com as fotos. Gostei. :)
Beijocas
Leio o teu belíssimo texto como uma metáfora dos nossos dias amargos...
O cais é quase um espelho do País.
Abraço
sublimes palavras para não menos sublimes fotos.
parabéns!
um abraço
Cais desfeito, vida estragada...
Belo poema e fotografias !
Beijinhos
Verdinha
Construamos dos Cais desfeitos, perdidos e rasgados, novos portos, com laços sem nós, em vez de amarras.
Se cada uma das partes que compõem este teu trabalho ( poema e fotografias),vale por si, o conjunto é extraordináriamente superior à soma das suas partes!
Parabéns
Beijinhos
Há um cais desfeito,
a espuma esquecida,
onde pára a tua cor?
Para onde levas os barcos?
Juntos, desfizemos a memória
de onde partiam as esperanças
para onde chegavam os sentidos.
Hoje, as amarras apodrecem
nas mão imundas
de restos de ontem,
em uníssono cavo...
Alex gosto da música que hoje está
aqui e as suas sempre excelentes
fotografias,é tudo bom.
Obrigada pela visita e beijinhos/Irene
Espantosa, esta sequência!
Um beijo.
Cais palafítico da Carrasqueira. Descobri-o, por mero acaso, no dia 21 de Abril.
Tenho fotos semelhantes. ;)
quem sabe, sabe, e estas belíssimas fotografias são apenas um pequeno exemplo!
quanto à indefinição, é de sempre e será assim porventura indefinidamente, bem assim como a matéria prima de que se fazem e refazem os sonhos, ingrediente indispensável com que pula e avança o mundo ;_)))
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