Ao contrário do que muita gente pensa não foram 'O Independente', nem a TSF nem a SIC que protagonizaram a grande revolução da comunicação social em Portugal. Foi, sim, o aparecimento do 'PÚBLICO'!
Num dia de Junho de 1989 a então novíssima TSF passou cada 5 minutos da sua emissão a proclamar aos seus microfones que 7 jornalistas do Expresso haviam saído do semanário de Pinto Balsemão para formarem um projecto jornalístico diário do grupo de Belmiro de Azevedo. Eram eles Vicente Jorge Silva (então n.º 2 do Expresso, hoje deputado do PS), Manuel Fernandes (actual director do Público), Nuno Pacheco (actual sub-director do Público), Torcato Sepúlveda (marido de Felícia Cabrita e falecido há cerca de um ano), Joaquim Fidalgo (da redacção do Porto) e José Mário Costa (actualmente comentador e à frente do Ciber Dúvidas) - com o tempo a sangria de funcionários ao Expresso passaria por secretárias, arquivistas, gráficos, etc.
Com o cenário de poder ficar sem redacção de um dia para o outro, Balsemão entrou em pânico e os salários de muitos jornalistas do Expresso aumentaram para o dobro e para o triplo da noite para o dia. Foi também a oportunidade para copy-desks, revisores, secretárias, arquivistas e estafetas entrarem na carreira jornalística, onde muitos deles ainda se mantêm, tendo alguns até mais recentemente chegado à direcção de outros jornais e televisões.
Sangrado no que de muito bom tinha, o Expresso socorreu-se do Diário de Notícias para renovar os seus quadros (hoje são esses jornalistas que são os «donos» do Expresso), liquidando na altura a possível concorrência que o PÚBLICO podia ter, já que o DN se tornou um jornal ainda mais cinzentão do que já era (hoje, note-se, o DN é um excelente diário, ou não tivesse João Marcelino como director). O PÚBLICO, sob a batuta de Vicente Jorge Silva, depressa ganhou um espaço fundamental no panorama jornalístico português mas nunca conseguiu vingar em termos económicos - com os anos perdeu muito do fulgor inicial, ele próprio foi sujeito a muitas sangrias de pessoal e mantém-se porque é importante para o Grupo SONAE ter um órgão de comunicação.
Num dia de Junho de 1989 a então novíssima TSF passou cada 5 minutos da sua emissão a proclamar aos seus microfones que 7 jornalistas do Expresso haviam saído do semanário de Pinto Balsemão para formarem um projecto jornalístico diário do grupo de Belmiro de Azevedo. Eram eles Vicente Jorge Silva (então n.º 2 do Expresso, hoje deputado do PS), Manuel Fernandes (actual director do Público), Nuno Pacheco (actual sub-director do Público), Torcato Sepúlveda (marido de Felícia Cabrita e falecido há cerca de um ano), Joaquim Fidalgo (da redacção do Porto) e José Mário Costa (actualmente comentador e à frente do Ciber Dúvidas) - com o tempo a sangria de funcionários ao Expresso passaria por secretárias, arquivistas, gráficos, etc.
Com o cenário de poder ficar sem redacção de um dia para o outro, Balsemão entrou em pânico e os salários de muitos jornalistas do Expresso aumentaram para o dobro e para o triplo da noite para o dia. Foi também a oportunidade para copy-desks, revisores, secretárias, arquivistas e estafetas entrarem na carreira jornalística, onde muitos deles ainda se mantêm, tendo alguns até mais recentemente chegado à direcção de outros jornais e televisões.
Sangrado no que de muito bom tinha, o Expresso socorreu-se do Diário de Notícias para renovar os seus quadros (hoje são esses jornalistas que são os «donos» do Expresso), liquidando na altura a possível concorrência que o PÚBLICO podia ter, já que o DN se tornou um jornal ainda mais cinzentão do que já era (hoje, note-se, o DN é um excelente diário, ou não tivesse João Marcelino como director). O PÚBLICO, sob a batuta de Vicente Jorge Silva, depressa ganhou um espaço fundamental no panorama jornalístico português mas nunca conseguiu vingar em termos económicos - com os anos perdeu muito do fulgor inicial, ele próprio foi sujeito a muitas sangrias de pessoal e mantém-se porque é importante para o Grupo SONAE ter um órgão de comunicação.
9 comentários:
Só estou passando pra te dizer: Olá Alex!
Deixo-te com votos de uma 5ª feira bem quentinha
Beijos
deve haver por aí mais segredos
parabéns ao Público e ao Sofá por homenagear lucidamente o projecto
olá alex que engraçado falares de sangria nas pessoas que por lá trabalham, eu uma delas. de resto está tudo bem, calmo e muito apaixonada e tu meu caro amigo? bjs sofia
e ainda aí faltam mais uns segredinhos mas esses parecem-me suficientes :)
Gostei da história, Alex, e gostei de confirmar a minha opinião, sobre Público e mais ainda, ver que, quando queres sabes falar "a sério".
Agora outro assunto, que sempre me impressionou e irá impressionar cada vez que acontece, parece-te que depois de 11 anos Rui Pedro será este miúdo aí ao lado?
Depois dele quantos mais desapareceram, e antes dele quantos terão desaparecido?...
Era eu miúda e já ouvia falar em crianças que desapareceram...
Serão ETs que as vêm buscar?...
Abraço
Maria
(Se me sento, já não me levanto: estou exausta).
Um beijo.
GOSTEI DE LER ALGUNS FACTOS QUE DESCONHECIA, EMBORA TENHA CONHECIDO ALGUNS JORNALISTAS DO EXPRESSO E DO PÚBLICO.
BJS
TD
Não conhecia estes factos até porque leio pouco jornais...
Um abraço
Quando estava a estudar o Público era o meu jornal de eleição, comprava-o com frequência. Hoje praticamente não compro jornais, vou lendo alguns artigos pela net. Beijo
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