cinzenta cinza
com cheiro a ocre,
ocre que ostenta
o cinza cinzento
o cinzento cinza
em mar de tormenta
que soa a lamento
com traço que pinta,
tinta negra cinzenta,
cinzenta negra tinta
com odor a poeirenta
na poeira indistinta
da cinzenta negra cinza
ou da cinza negra cinzenta!
14 comentários:
Tanta cinza cinzenta só pode ser quarta feira de cinzas.
Que todo o pó seja de cinza e que os ventos a sepultem deixando o sol brilhar sem margem, nem sombra de cinza de tristeza.
São os restos da tomada de posse do coiso de Boliqueime.
Abraço
Cinzas...
Cinzento....
Sacudo-os do meu alcance!
Que fosse apenas um dia cinzento....
Mas continua tudo tão cinzento que realmente não sei o que pensar....
Beijos e abraços
Marta
Não gosto de cinzas. Do cinzento tem dias.
Beijinhos
Adoro chegar a este blogue... sempre música bonita "do meu tempo" que me faz recordar coisas agradáveis...
Prefiro as músicas com que nos presenteia às cinzas...
Mas......
Das cinzas o bom é que deixa a recordação de algo que já foi... da madeira que crepitou na lareira para nos aquecer e da mulher ou do homem que assim que se fez pó depois da despedida
Tens um selo na minha janela ;)
Beijinhos
Em cinza nos tornaremos...
Um bom poema, gostei.
Beijos.
Bom jogo de palavras...
Gostei...
Fica bem...
Original...dust to dust
E todos seremos cinza..pó :)
um Beijo
"em mar de tormenta
que soa a lamento
com traço que pinta,"
MUito bonito. "Lembra-te que és pó e aos pó hás-de voltar".
Abraço
Parece um vulcão, excepto no cume;)
Beijos
Este é um poema tão melodioso que, por si só, dá cor viva a qualquer tonalidade morta de cinza.
Beijinho
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