Na era das vídeo-conferências não se percebe porque razão os líderes políticos e militares correm tantos riscos e fazem os outros corrê-los também sem nada terem a ver com isso e porque desestabilizam a vida de todos os dias das pessoas quando podiam estar em casa, nos seus países, em pantufas e roupão, degustando umas torradas ou uns ovos mexidos, com uma câmara de TV à frente...
Chegam de todo o lado
Em grandes aviões a jacto
São os senhores do mundo
São os senhores da Nato
Vêm para grandes debates
De teor quiçá profundo
Têm poder aos quilates
Decidem a vida dos outros
Porque a deles está certa
E não há quem os peneire
Mas, muita atenção, alerta,
Que ninguém deles se abeire
Pois esses senhores do mundo
Não são flor que se cheire!
9 comentários:
Gostei muito do poema. Parabéns!
Beijinhos
Hoje até o tempo chora!
Play time
... mais uma consulta com receituário de "antibiótico"...
Em casa, de pantufas e roupão, não davam nas vistas nem tinham à mão banquetes pantagruélicos à conta do zé pagante e outros primores. Onde é que na Casa Branca, só para exemplificar, há pasteis de Belém?
Abraço
Já tou como o Anónimo "Play Time" hehehe
Bonito poema!:0)))
Beijinho amigo*
andei sem trânsito, graças à cimeira, fiquei preso no corte de trânsito sob o viaduto do meu bairro, porque o Obama decidiu ir para lá morar este fim de semana, por sinal cruzei-me com ele e trocámos cumprimentos mas o aceno já não chegou para tanta comitiva blindada de sirene inflamada, felizmente vi a Carla Bruni (posso provar, tirei uma fotografia, o facto de dizerem por aí que ela não veio é uma completa irrelevância ou mesmo da pior ciumeira) pelo que a semana acabou em Bem, sendo que para o efeito, de acordo com metodologia INE, a chuva caiu já era depois da semana e molhou calças que estavam já em fim de carreira prontas para a máquina, por isso, e o terra a Terra Douro Reserva (o ano é que não posso dizer, de contrário o Fisco tirava-me o resto das poupanças que já não tenho e não sou assessor camarário nem partidário, por isso) tinha notórias propriedades isolantes e daí que não me calhou aguinha nenhuma, ora bem feito, ou então era do queijinho de Nisa assado com azeite nacional e orégãos alentejenos, sim, enos, mai nada!
;_)))
pensando bem, ainda uma verrinazinha sobre os sempiternos manifestantes contra toda e qualquer cimeira, seja onde for no globo, já que só manifestantes globalizados se queixam da globalização, mas fica a perguntazinha: quem lhes paga as andanças e as festanças?
;_)))
Acho a ideia da vídeo-conferência algo a aproveitar em reuniões futuras desta ou de envergadura similar.
Agora, verdadeiramente marcante e merecedor do meu aplauso de pé, foi a esta iniciativa de simular a morte da população devido a um bombardeamento.
Iniciativa extremamente inteligente de falar muito seriamente, sem uma palavra ou um gesto agressivo.
Espectacular!! É assim que o mundo tem de continuar a manifestar-se se quer chegar a algum lado. A força da agressividade já não nos levará a lado nenhum!
Um beijinho
Imagino a confusão por Lisboa...
Beijinhos
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