terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ÀS VEZES PERGUNTO AO VENTO QUE PASSA...


Como é hábito nos jornais pediram-lhe uma reportagem fotográfica sobre energia eólica com o prazo de... para ontem! Ele precisava ir fotografar aquelas estruturas eólicas que - há 4 anos atrás - já enfeitavam o cimo de alguns montes e colinas mas não em tão grande quantidade como agora. Mas - e para complicar as coisas ainda mais - estavam uns dias de temporal imenso: vento que mais parecia ciclone, frio glaciar, chuva que mais parecia dilúvio...

Era impossível fotografar naquelas condições... ele estava para comunicar ao editor que não podia fazer a reportagem quando a namorada - mais conhecedora destes locais - o 'obrigou' a fazer a reportagem e até o levou aos sítios dos gigantes do vento. As fotos foram as possíveis, o temporal fez um intervalo, a reportagem saiu e ele até ganhou um prémio de fotografia com uma das fotos (foto aqui a preto e branco). E pronto, aqui fica uma história com a moral que devemos sempre ir aos sítios que esperam por nós... nunca se sabe o que o vento nos traz... ou leva! 
Foto do dia  
Filmagens à beira-Tejo ao modo de João César Monteiro: cobre-se a câmara e o que sair, saiu...

14 comentários:

Violeta disse...

O vento às vezes traz surpresas...

Graça disse...

as mulheres são assim... não desistem, apesar dos temporais :). adorei as fotos dos "gigantes do vento".

beijo

AnaMar (pseudónimo) disse...

E que te responde o vento?

Bj

Gata Verde disse...

:D

Ana disse...

Olá!
Fotografias lindíssimas! Imagino era o vento que lá estava em cima nesse dia!
E o que me foste lembrar, o João César Monteiro!! Eu adoro o João César Monteiro!! Paz à sua alma rebelde;)
Muitos beijinhos e boa semana

Bichodeconta disse...

http://diariodeumpacienteii.blogspot.com
...Olá menino, aconselho-te! Quem sou eu pra dar conselho? Mas já agora passa no blog do Moa e verás que domingo, dia 6 na Parde como descreve o mapa, vás encontrar motivos mais do que interessantes para um bom trabalho..Vou lá está, aquilo promete.A Laurinha, a Verdinha, O kim, a Maria, O Osvaldo e a respectiva cara metade, O Moa(pseudónimo, claro) mais a sua /dele, Teresa e todos quantos se quizerem juntar ao grupo. Não te arrependes. Beijinho, amanhã volto pra te ler melhor.Aquilo por lá anda um regabofe no bom sentido, claro..Rio demais com o versejar de cada um, mas o Moa é demais.Se eu tiver o privilégio de viver até aos setenta, com aquela jovialidade e força apesar da doença que lhe arranca as entranhas, serei uma valente.Beijinhos, aparece.

Mª João C.Martins disse...

Quantas vezes, por causa do vento ou de outras intempéries, não arriscamos escrever ou pintar um traço nosso. Depois, mais tarde, veremos entristecidos, que essa página ficou em branco.

... que fotos!

Um beijinho

Unknown disse...

O vento tem mistérios ;)

Beijo grande

(Adorei rever-te)

Filoxera disse...

A do moinho a preto e branco está muito boa.
Beijos.

A OUTRA disse...

Gosto destes moínhos, e mais ainda por pensar que é uma energia limpa.
Não precisamos de ir muito longe para os encontrar... nem tão alto que o vento nos leve.
Deste-me uma óptima ideia que um destes dias vou aproveitar, será mais uma experiência...
Diz a esse fotógrafo que há capas para máquinas fotográficas para fotografar debaixo de água.
E agora por isso... vou publicar uma para tu veres, (caso a encontre) no meu blogue "Paisagens e Flores" e foi tirada de dentro do carro, com este em andamento.
Boa semana
Maria

Sonia Schmorantz disse...

Adorei a história!
um abraço

Rafeiro Perfumado disse...

Não tinha sido preferível ir ao Google e ficar no quentinho, a saborear um chocolate quente e a ler D. Quixote?

Abraço!

:) disse...

Excelente. :D Grandes fotos.

Anónimo disse...

Quando vi os moinhos eólicos no teu blog e que vejo erguidos nos campos pensei que daqui a uns tempos (os que restarem, face a uma nova invenção) estarão a ser alvo de complexas operações de conservação e restauro, como os de antigamente, para preservar a memória de uma era ainda sem história. Ou será deformação profissional de quem quer aprisionar a memória como semente para o futuro e para tentar definir a linha da história?

bj
cristina