terça-feira, 21 de dezembro de 2010

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DE MAFALDA PIRES DA SILVA NA SOC. NAC. DE BELAS-ARTES

Fixem este nome: Mafalda Pires da Silva! Sim, porque
acredito que ele será muito falado nos próximos tempos!

A Mafalda tem uma intuição especial
e uma percepção única em relação à fotografia!
Nesta exposição na Sociedade Nacional
de Belas-Artes enveredou por "Sequências de Luz".

A Exposição está patente até 15 de Janeiro
mas merece uma visita muito antes da data.
Ou não será o Natal também uma sequência de luz?

A Mafalda é a 2ª a contar da direita na fotografia de cima.
Ao centro a Presidente da SNBA, a pintora Emília Nadal.

4 comentários:

Patrícia disse...

Confesso que gosto bastante de fotografia. É o meu segundo interesse depois de Psicologia, o curso que pretendo tirar.
Gostaria que desse uma vista de olhos no blog "Lugar Intemporal" o meu novo blog. Se lhe agradar, gostaria que comentasse.

Desde já um obrigada
Patrícia=)

Ana disse...

Lindas!
Acho que sim Natal e luz são um só!
beijnhos

argumentonio disse...

olhemos, pois, para a Luz 1

;_)))

JMC-O disse...

passei pela SNBA para dar uma vista de olhos pela mostra de fotografia da Mafalda Pires da Silva (no dia da inauguração não me foi possível ir, mas agradeço o convite). Gostei muito. Para além do preguiçoso mas também sincero “gostei muito porque sim!”, devo dizer que foi com muito prazer que vi alguém procurar a luz coada, filtrada através de caixilhos, gradeamentos, com raios que ziguezagueiam ao embaterem num muro mas acabam por ultrapassar o obstáculo. Gostei de ver a busca de ângulos interiores que me faziam lembrar os exteriores extremamente cortantes do Renzo Piano que vi arquitectonicamente em Berlim e que aqui serviram à Mafalda para captar dois corredores-ala, compridos, com cor azul num lados (se a memória não me falha) e um indivíduo a afastar-se de costas ao longo de um deles. Os gradeamentos encantam a Mafalda, especialmente quando consegue ver através deles – como é o caso de uma das fotos na Central Eléctrica/Museu da Electricidade – mas também quando os vê difusamente reflectidos numa parede branca, como sucede em dois “quadros” com miúdos a brincar com balões amarelos. No caso destas fotos, as pessoas são para a Mafalda componentes da cena visual, preferencialmente apanhados de costas, reflectores de sombra, se possível. Também o reflexo numa superfície espelhada está muito bem conseguido, com a naturalidade dos passantes não reflectidos que, de costas, deixam as suas sombras alongadas no chão. Achei a exposição suficientemente pequena para poder ser degustada com tempo: vi-a três vezes, suponho, e creio que cada vez via mais (mas não é impossível que me tenha escapado o principal, que isso depende muito da sensibilidade do “leitor”).

Seja como for, os meus parabéns à MPS. A fotografia que busca a tonalidade certa é relativamente frequente no cinema; estou a lembrar-me daquela filmagem extraordinária, tanto de exteriores como de interiores, da Rapariga com Brinco de Pérola sobre a pintura do Vermeer, que o Eduardo Serra conseguiu tão bem captar. No caso da Mafalda, porém, ela não compõe a cena. Suponho que é quando o que ela está a ver lhe faz clique consigo mesma, que ela dispara a máquina, se por acaso a tem à mão.

Obrigado pela sugestão! Foi uma prenda que compôs o meu sapatinho.